Uma vida pautada pela comunicação. Essa é a história da jornalista amazonense com mais de 18 anos de experiência, Paula Litaff, CEO da Revista Cenarium, que vem ao longo de dois anos e meio alcançado o Amazonas, o Brasil e o mundo com reportagens exclusivas sobre Amazônia, diversidade, política e empoderamento feminino.
Paula é uma jornalista que tem credibilidade no mercado da comunicação e contou sua trajetória de sucesso no podcast Inspiração, que tem em seu comandando a jornalista Hélida Tavares, CEO da Agência Porto e do Estúdio Inspiração, que vem contando trajetórias de vida, superação e carreiras de sucesso em sua programação.
Durante a entrevista, Paula Litaiff contou da ousadia de lançar uma revista eletrônica e impressa no estado do Amazonas, um formato não muito utilizado pelos amazonenses, mas que fora do Estado e do País fazem bastante sucesso. No prícncipio, contou Paula, que não tinha um nome para sua revista, mas que pensou em algo mais grandioso que seu próprio nome, e como a Cenarium já existia de forma online então foi adaptado também à revista.
“Eu tinha outras sugestões de usar meu próprio nome, que até então já tinha uma história de mercado, só que eu falei, não, eu quero algo que seja maior do que eu. E a Cenarium tem buscado galgar isso, a gente não tinha aquela pretensão, sabe. Não, não imaginava. Mas eu sabia que por abordar questões amazônicas, nós teríamos muito mais engajamento fora do Estado, que foi o que aconteceu, né, logo inicialmente. Então, assim, ela nasceu na internet dia 15 de abril de 2020,que, inclusive, a agência Porto criou nossa primeira identidade visual, que até hoje serve, né, de parâmetro, primeira identidade visual para a internet, para as redes sociais. E, a partir disso, a gente começou a trabalhar o conceito de revista, que é diferente de blog, que é diferente de portal”, explicou Paula Litaiff dizendo como são trabalhados os conteúdos para a revista impressa e online.
O sonho de Paula Litaiff é colocado no papel
Por um momento, o medo dominou a jornalista Paula Litaiff, afinal começar um novo negócio em um nicho diferenciado e que não é o costume da população local dar mesmo aquele “friozinho na barriga”, mas empreendedora que é, a jornalista seguiu seus instintos femininos, jornalísticos e empresariais e tocou o “barco para frente”, mesmo lançando seu produto em um período arriscado, provocado pelo caos de uma pandemia, a da Covid-19. O diferencial para o negócio dar certo utilizado por Paula Litaiff: fazer a equipe acreditar no seu sonho, deu certo!
“A gente, quando vai empreender no negócio, a gente fica com muito medo, é muito natural. Mas eu tive muito receio, porque a gente iniciou num período pandêmico, na primeira onda da pandemia, dia 15 de abril. Tinha passado o ápice, mas ainda havia ali mortes por Covid. Ainda não tínhamos a vacina contra o novo coronavírus. E eu fiquei com muito receio. Eu comecei com uma equipe de 20 pessoas, depois foi para 25 em três meses. Mas, assim, o que eu acreditei muito, e eu fiz com que a minha equipe acreditasse, isso, inclusive, a Agência Porto, uma das questões de marketing que vocês trabalham muito, é você fazer primeiro a tua equipe acreditar no teu sonho. E foi um sonho inicial. Pensando desse lado mais lúdico, embora seja um negócio pragmático. Mas a gente acreditou, porque havia um conceito. E o que eu percebo hoje na internet como um todo é que as pessoas buscam histórias originais e conceitos. Porque há muita cópia. Há muita reprodução do que já existe. Então, nós fomos no original, na matéria autoral, que pode demorar um pouquinho sair, mas sai com o autoral”.
“O Original, o conceitual, ganha a internet”, destacou Litaiff sobre a Revista Cenarium.
Mais que escrever um texto, é preciso escrever um conteúdo
A jornalista também falou do conflito das gerações do jornalismo e defendeu que hoje não dá só para ser repórter é necessário ir além e se sobressair em um mercado competitivo e que o factual impera como notícia pela velocidade da informação. É preciso ser multimídia e se mostrar para o mundo, como produtor de conteúdo e propagador deste conteúdo.
Eu acredito que aqui no Amazonas já está começando a iniciar esse processo ainda, muito incipiente, essa que é a verdade. Mas na Revista Cenarium eu já costumo dizer para os repórteres que eles são produtores de conteúdo, que o editor é gestor de conteúdo, porque vai muito além de você só escreve uma matéria. Hoje o mercado é impossível, até pra quem é advogado, qualquer outra profissão, você tem que ir pra frente do vídeo, é claro que o advogado tem as restrições da OAB não pode simplesmente se vender okay. Mas ele fala do dia a dia dele porque é aquilo que atrai cliente”, defende a jornalista.
A gente já está mudando isso na cabeça das pessoas. Ainda é um processo demorado, mas já começamos.
Mudar o mundo pode ser utópico, mas é preciso pensar sobre isso, defendeu Paula Litaiff sobre fazer um jornalismo diferenciado na atualidade. “É você ter aquela ideia, até um pouco utópica, de querer mudar o mundo. É loucura? É. Mas os grandes inventores, os grandes empreendedores, começaram com um sonho.
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Quer saber mais dessa trajetória de sucesso de Paula Litaiff e da Revista Cenarium, assista: